600 cata-ventos em exposição na Calheta candidatos ao livro do Guiness

JM

Serão instalados, na Calheta, 600 cata-ventos para simbolizar a descoberta do Arquipélago da Madeira. Em contrapartida, os trabalhos em exposição serão também candidatos ao livro do Guiness.

É já nesta sexta-feira, dia 23 de março, pelas 11 horas, no jardim em frente à Câmara Municipal da Calheta que decorrerá a abertura e a instalação de cata-ventos, integrada na VI Mostra de Espantalhos e Cata-ventos.

O evento contará com a presença de, entre outros, algumas crianças que participaram na confeção dos cata-ventos, das entidades organizadoras e do presidente da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles.

A instalação conta com 600 cata-ventos elaborados, em workshpos, pelos alunos de todas as escolas do concelho da Calheta com ensino a partir do 1.º ciclo (EB1,2,3/PE Prof. Francisco Manuel Santana Barreto, Escola do Externato de S. Francisco de Sales – Prazeres, EB1/PE do Estreito da Calheta, Escola Básica e Secundária da Calheta – turma 6.1, EB1/PE da Calheta, EB1/PE/CRECHE do Lombo do Guiné, EB1/PE/C da Ladeira e Lamaceiros) e pelos frequentadores dos oito centros sociais do concelho da Calheta (Arco da Calheta, Pinheiro, Cales e Chada, Florenças, Prazeres, Paul do Mar, Ponta do Pargo, Fajã da Ovelha).

O evento é organizado pelo CEDECS (Associação - Centro de Estudos e Desenvolvimento de Educação, Cultura e Social) e pela Delegação Escolar da Calheta com o apoio e patrocínio da Câmara Municipal da Calheta.

Além dos objetivos relacionados com a Educação Visual, a Educação Tecnológica e a Educação Ambiental, pretendeu-se o envolvimento de várias gerações, reavivar as tradições e simbolizar os 600 anos da descoberta do arquipélago da Madeira.

Desde os primórdios a Calheta teve um papel importante na agricultura, sobretudo da cana sacarina e dos cereais.

Os espantalhos e os cata-ventos, outrora também conhecidos por taramelas, desempenharam um papel importante afugentando os pássaros e coelhos que danificavam as culturas.

Na confeção dos cata-ventos foram utilizados materiais naturais (cana-vieira e cortiça) e materiais de desperdício como tubos de canetas e garrafas de plástico.

Sobre as garrafas de plástico, com alguns cortes e dobragens, foram aplicadas diversas cores.

Que sopre algum vento para girar os 600 cata-ventos.