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ADN: "Albuquerque não rima com calhambeque"

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Data de publicação
02 Setembro 2023
14:43

O partido ADN considera, em nota enviada às redações, "inaceitável que o Governo Regional gaste 1,2 milhões de euros para renovar e aumentar a frota automóvel", nomeadamente na compra de 30 veículos ligeiros e contratação de serviços de aluguer de 19 carros.

Miguel Pita, candidato do partido às Eleições Regionais, critica a questão, sublinhando o facto da PSP, na Região, não ter "viaturas em condições para fazer rondas ou atender às ocorrências", além de apontar que os hospitais ou bombeiros "não têm ambulâncias suficientes para socorrer aos sinistrados ou fazer o transporte de doentes" e que isto serve "para que os governantes possam deslocar-se em viaturas de luxo à custas de todos os madeirenses e porto-santenses".

"Temos 80 mil pessoas em situação de pobreza, os nossos jovens têm trabalhos precários ou são obrigados a emigrar, onde quem casou e quer constituir família, na grande maioria, só tem um filho e/ou não consegue pagar o empréstimo à habitação e os mais idosos têm reformas tão baixas que nem sequer lhes permite comprar todos os medicamentos que necessitam para sobreviver, mas o importante para os nossos governantes é gastar o dinheiro dos nossos impostos em carros para que eles se possam pavonear por todo o lado", denuncia.

"Relembro que o Governo Regional tem uma frota automóvel composta por 377 veículos, sendo que, 66 têm menos de 4 anos, mas a composição do executivo apenas tem 11 elementos, pelo que, penso que é fácil de fazer as contas e chegar à conclusão de que o Governo Regional ter quase 4 centenas de veículos é dinheiro muito mal gasto. É por causa de situações como esta que é vital para os madeirenses e porto-santenses que o ADN consiga eleger no próximo dia 24 de Setembro, para que estas poucas-vergonhas tenham um fim, pois, não se pode tolerar mais gastos em mordomias para políticos quando o povo necessita urgentemente de outras coisas muito mais importantes", frisa Miguel Pita.

O partido aponta que "nasceu para revolucionar a forma de se fazer política, sem dogmas e com um único foco, que é a melhoria do bem-estar dos cidadãos", considerando, por isso, "os interesses antipatrióticos, lóbis e a corrupção, activa ou passiva" os seus 'inimigos'.

"Este ADN é o futuro e temos conseguido provar isso ao apresentar soluções para a Região que garantem poupanças no orçamento que, consequentemente, permitem a deslocalização de verbas para outras coisas realmente importantes, a fim de conseguirmos melhorar as condições de vida de todos os madeirenses e porto-santenses", acrescenta o candidato.

"Um dos maiores problemas é que o 'Albuquerque' não quer que os membros do Governo andem num "calhambeque", mas estes 1,2 milhões de euros agora gastos na da frota automóvel, mais um milhão de gastos inúteis aqui e outros milhões acolá darão para construir habitação a preços de mercado para quem não está a conseguir suportar a especulação imobiliária ou lares públicos para idosos", conclui.

Mónica Rodrigues

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