PPM pede solução para sem abrigo

Tânia R. Nascimento

O Partido Popular Monárquico pede uma solução para "acabar" com os sem abrigos na Região, principalmente no Funchal.

Num texto assinado por Lícia Azevedo, o partido lamenta "que embora muitos deixam de estar na rua, outros acabam por passar a estar. As soluções estão em cima da mesa, custa sim é passar à prática".

A autora adianta que as instituições que fazem um trabalho nobre para combater este flagelo "necessitam de mais ajuda financeira para dar uma resposta célere e com resultados positivos".

"Apesar e conforme foi indicado, que desde 2008 o número não aumenta, estamos longe de resolver este problema que preocupa e interessa a todos os madeirenses. Muitos inclusivamente não querem ser ajudados, por muito que várias instituições tentem contribuir para uma maior diminuição destes casos", lê-se.

O PPM, avança, "continua a considerar crucial incrementar os apoios aos setores mais desfavorecidos da sociedade madeirense".

Nesse âmbito, o partido considera que os que recebem apoios sociais, nomeadamente os que estão inseridos no rendimento social de inserção, "devem retribuir à comunidade o esforço que esta faz para ocorrer às suas necessidades".

Na vertente não estatal do apoio social, diz, "apoiaremos campanhas através da promoção,sensibilização e apoio logístico – destinadas a reforçar os níveis de solidariedade da grande família portuguesa nestas circunstâncias tão difíceis, uma vez que o número de famílias a quem falta o básico para uma vida digna está a crescer exponencialmente devido à constante crise económica".

Lícia Azevedo conclui declarando que a Região "continua a ser uma mentira relativamente ao bem estar que tantos de antigamente e de agora apregoam".