Administrador da TAP diz que ideia dos preços elevados é "erro de análise"

Susy Lobato

Diogo Lacerda Machado, administrador não executivo da TAP, deixa um esclarecimento sobre as declarações que fez em relação às tarifas aéreas na Madeira, e sublinha que "em circunstância alguma ousaria incorrer em qualquer forma de desconsideração da Madeira e dos concidadãos madeirenses, que seria indevida e injustificada".

"A propósito da indesejada controvérsia suscitada sobre declarações que fiz sobre tarifas aéreas na Madeira, entendo dever esclarecer que o sentido original e sério dessas declarações foi o de afirmar que a imputação que, por generalização precipitada, é feita à TAP das causas de exigência de tarifas elevadas em certas épocas do ano é um erro de análise e que, por assim ser, acaba por ser um modo de distração sobre as causas reais, que, como expressamente referido nas declarações, devem ser procuradas no contexto da existência de um mercado e da especialidade do transporte aéreo de e para regiões arquipelágicas", transmitie Diogo Lacerda Machado.

Estas palavras surgem como resultado às críticas que foram surgindo após as suas declarações proferidas à margem do Congresso Nacional das Agências de Viagens e Turismo, que decorreu em Macau, durante o fim-de-semana passado. Na ocasião, Diogo Lacerda considerou as queixas dos madeirenses em relação à política de preços da companhia de um “entretenimento” sazonal.