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Reforçar a sensibilização junto da comunidade e garantir apoios às empresas são prioridades na afirmação da Economia Circular

JM-Madeira

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Data de publicação
01 Abril 2023
17:57

A necessidade de reforçar o consumo dos produtos locais, assim como de valorizar e reciclar os subprodutos (cana de açúcar, vinha, banana, lotas, explorações agropecuárias, entre outros), a par da progressiva introdução de incentivos fiscais para as empresas que adotam práticas de economia circular - como a reutilização de materiais de embalagem, utilização de materiais reciclados e a implementação de estratégias de redução de resíduos - e a aposta em plataformas digitais de interação entre o setor primário, secundário e terciário foram algumas das soluções ontem apontadas durante mais um Fórum de Trabalho integrado no "Compromisso 2030", desta feita associado à Temática da Economia Verde e Economia Circular.

Uma iniciativa que, desenvolvida em três mesas redondas de trabalho - moderadas por Duarte Silva, Carlos Batista e Bruno Freitas - serviu, também, para sublinhar, conforme explica a Coordenadora do "Compromisso 2030" para esta área, Nádia Coelho, a necessidade de "apostar em programas educativos, especialmente dirigidos aos cidadãos e às empresas, no sentido de reforçar a sensibilização para os princípios da economia circular e apoiar o desenvolvimento das competências necessárias".

"A economia circular tem desafios e oportunidades para todos os setores de atividade, numa transversalidade que se torna cada vez mais evidente em áreas como a agricultura, a indústria e construção civil mas, também, os serviços", reforça a Coordenadora que, a este nível, destaca a apresentação que teve lugar neste encontro da Plataforma Madeira Circular, plataforma essa que tem, precisamente, por objetivo apoiar as empresas no seu caminho rumo à circularidade, em particular nos sectores agroalimentar, turismo e construção, e quanto à certificação e rotulagem.

"Felizmente, há cada vez mais uma maior consciência, na nossa Região, de que o fim do ciclo de vida de um produto não implica necessariamente o seu fim mas, sim, o reaproveitamento dos materiais e recursos dentro da economia, de valor a gerar maior valor, sendo certo que, no futuro, é fundamental continuarmos e reforçarmos esta sensibilização junto da comunidade mas, também, apoiarmos o tecido empresarial na adaptação a esta nova realidade", remata.

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