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Dinis Ramos critica falta de ação, por parte do Governo da República

JM-Madeira

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Data de publicação
24 Março 2023
14:14

"Seria importante que esta maioria parlamentar e o respetivo Governo que sustenta saíssem da bolha em que estão mergulhados para conhecer a realidade e para perceber que os graves problemas que afetam o nosso País não se compadecem com anúncios que, depois, não passam disso mesmo, para prejuízo de todos os Portugueses" afirmou, ontem, o deputado do PSD/Madeira e Vice-Presidente da JSD/M, Dinis Ramos, numa intervenção em plenário que incidiu sobre o estado da saúde mental nas instituições de Ensino Superior.

Ocasião em que fez questão de sublinhar que existe, nesta área, uma efetiva carência de meios humanos nestas Instituições, criticando a postura e a falta de ação do PS na matéria, mesmo quando o Governo da República não se cansa de afirmar que vai avançar com um Programa de Saúde Mental para o Ensino Superior, "Programa esse que, na prática, já foi anunciado três vezes no espaço de um ano - a primeira vez em outubro passado, a segunda em fevereiro e, a terceira, esta semana - sem que, todavia, algo tenha sido feito, mesmo que todos os dados apontem para a urgência da sua implementação".

"Portugal é o segundo País da União Europeia com maior prevalência de doença mental, tanto na população adulta como na população jovem e o que é que o PS fez até agora, nestes últimos sete anos e, em particular, neste primeiro ano em que tem maioria?" questionou, a este propósito, o deputado Social-democrata eleito ao parlamento nacional, indicado pela JSD/M, dando conta de alguns números que permitem aferir o desequilíbrio entre a oferta e a procura nesta área.

"Só para citar alguns exemplos, aqui no continente português, o ISCTE tem 5 psicólogos para 13 mil alunos, 2 deles pagos pela Associação de Estudantes, a FDL tem 2 psicólogos para mais de 5 mil estudantes, dois pagos pela Associação de Estudantes e a Universidade do Minho tem 1 psicólogo para toda a comunidade académica, estudantes, docentes e pessoal não docente, um total de 23 mil pessoas", disse, apelando a que sejam tomadas medidas com urgência nesta área, "em particular junto dos Estudantes que, perante um problema que é da maior gravidade, merecem muito mais do que meros anúncios".

Décio Ferreira

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