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PCP chama Alberto João Jardim a depor na ‘comissão de Sérgio Marques’

JM-Madeira

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Data de publicação
22 Março 2023
17:24

O PCP já solicitou que Alberto João Jardim seja ouvido na Comissão de Inquérito que vai averiguando as declarações proferidas por Sérgio Marques em entrevista ao DN Lisboa, acerca de ‘obras inventadas’ e exercício de ‘influências’, que vem marcando a atualidade regional nos últimos tempos.

Por aquela comissão da Assembleia Regional já passaram os empresários Luís Miguel Sousa e Avelino Farinha, tendo Miguel Albuquerque optado pelo direito de responder por escrito, algo que também já o fez.

Estas foram as três personalidades requeridas pelo PS, tendo então o PCP entrado em cena, e chamado a depor Sérgio Marques, o que também já aconteceu. Agora, os comunistas vão também chamar o antigo presidente do Governo Regional que, de resto, por antecipação, já fez menção publicamente de ter ‘muito gosto’ em depor na audição parlamentar, sendo, com certeza, esta uma audição que estará desde já a criar enorme expetativa.

Na tarde desta quarta-feira, no programa Política 5.0 da 88.8 JMFM, conduzido por Miguel Guarda, Ricardo Lume, o deputado único do PCP, que tem assento nessa comissão, partilhou a tomada de posição do seu partido.

"Posso aqui revelar em primeira mão que o PCP deu hoje entrada de um requerimento para que o antigo presidente do Governo Regional Alberto João Jardim seja ouvido na Comissão". Para que tal suceda, a maioria PSD tem de viabilizar essa audição, mas Ricardo Lume adverte, desde já que "seria muito estranho que o PSD impedisse essa audição, quando o próprio Alberto João Jardim já se disponibilizou para ser ouvido".

De resto, o deputado comunista reitera que "é importante continuar a ouvir personalidades", tendo exaltado que, no seu entendimento, a comissão já deu a conhecer alguns factos novos até esta altura e entre estes Ricardo Lume salientou que "ficou provado que em 2015 havia um projeto para renovar o PSD e diversificar a economia regional e que dois grupos colocaram o Governo em Tribunal. Em 2017 tudo foi alterado com a remodelação do Governo e voltou-se às obras que Sérgio Marques disse serem inventadas, serem menos prioritárias".

Presente no estúdio da Radio JM., João Paulo Marques discorda, relevando que "não houve nenhum facto, que não se soubesse já, saído desta comissão", pelo que, conforme a sua leitura, tudo se resume a um conjunto de "opiniões que não trouxeram anda de novo".

Rubina Berardo corrobora e concorda que "se contribuir para a robustez da comissão, acho que sim acho que se deve ouvir todos os intervenientes necessários, desde que não se pungem apenas por opiniões e sim factos".

De resto, o PCP admite ainda colocar mais nomes na lista de audições, não lhe parecendo que por se terem já passado 60 dias e que a comissão ter sido instalada por 90 dias, possa coartar esta possibilidade. "O presidente do Parlamento estabeleceu esse limite de 90 dias, mas pode ser prorrogado até um máximo de 180 dias, pelo que se houver vontade pode ainda ser ouvida muita gente", sintetizou Ricardo Lume.

David Spranger

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