O diretor geral da easyJet anunciou, esta tarde, que a companhia 'low cost' terá um ano histórico para a Madeira com um crescimento de lugares de 105% em comparação a 2019, antes da pandemia, e de 32% face a 2022, um ano em que já tinham sido batidos recordes.

Em conferência de imprensa no Funchal, com o administrador da ANA e com o secretário regional do Turismo e cultura, José Lopes adiantou que para o verão estarão disponíveis 300 mil lugares para a Madeira, de sete rotas internacionais, de quatro países, e das rotas domésticas.

A easyJet tem atualmente voos de Lisboa e Porto para as ilhas da Madeira e Porto Santo, bem como de Itália, França, Alemanha e Reino Unido.

"Queremos ser a companhia mais amada da Madeira", enfatizou José Lopes, afiançando que o crescimento da companhia no mercado da Madeira não se ficará por aqui.

Francisco Pita, da ANA, destacou o crescimento do aeroporto da Madeira nos últimos anos, em particular em 2019 e pós pandemia, com números recordes de voos e de passageiros em 2022.

Eduardo Jesus, por seu turno, agradeceu o envolvimento da easyJet e da ANA com o turismo da Madeira, comentando que houve uma grande mudança no paradigma de viajar, em que há uns anos discutia-se que "os madeirenses estavam condenados" a pagar largas centenas de euros para viajar, quando atualmente, há preços para o continente, por exemplo, abaixo dos valores pagos pelos residentes, no âmbito do subsídio de mobilidade aérea. A easyJet, por exemplo, tem preços na ordem dos 15 euros.

Paula Abreu