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PSD nunca abriu mão de controlar as comissões de inquérito, diz JPP

JM-Madeira

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Data de publicação
09 Fevereiro 2023
12:19

O JPP voltou a deixar hoje duras críticas aos partidos da maioria na atividade política desta manhã que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira.

"A verdade é esta: o PSD, e agora o CDS, nunca abriram mão de controlar as comissões parlamentares de inquérito", acusou Élvio Sousa, que recorda que "já, pelo menos, 8 anos, que assim é".

"O PSD controla personificadamente os cargos de Presidente e de Relator das comissões parlamentares de inquérito da Assembleia Legislativa Regional. Isto acontece, apesar do JPP ter apresentado, por duas vezes, alterações a este regime jurídico obsoleto e anti-democrático", enalteceu.

Para o JPP, "só participa numa fraude, quem deseja fazer parte de uma farsa" e "é claro que há um longo caminho para democratizar os inquéritos, à luz do que é feito, por exemplo, na Assembleia da República".

A este propósito, o líder parlamentar relembrou as propostas do JPP, que "visaram a alteração ao Decreto Legislativo Regional nº 23/78/M de 29 de abril de 1978, que regula o regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares na atual redação dada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 23/2017/M, exatamente, para democratizar os inquéritos parlamentares", mas que "foram sempre rejeitadas pela maioria PSD/CDS"

"Recorde-se que o JPP entre 2017 e 2020 pretendeu introduzir alterações para que o cargo de presidente fosse designado entre os representantes a que pertencem os requerentes do inquérito potestativo, tal como na Assembleia da República, e que fosse designado um coletivo de relatores. Essas propostas foram sempre rejeitadas pelo PSD e, agora o CDS, que querem controlar e branquear politicamente a redação e apresentação de conclusões", lamentou, e continuou: "Vejamos que, não existem exceções: o PSD sempre quis concentrar o poder supremo ao assumir os cargos de presidente e de relator".

O parlamentar mais frisou que "são estes cargos, presidente e relator, que têm o poder, para pôr e dispor", recordando que, "num dos casos, em que o JPP foi o proponente e ficou com o cargo de vice-presidente, fizeram do JPP autênticos manequins, com expurgação de provas irrefutáveis e situações de alegados crimes de desobediência qualificada de membros de governo, debaixo das barbas do Presidente da Assembleia e da Comissão, ambos do PSD".

"Por isso, as comissões de inquérito nestes moldes, já estão com as regras do jogo viciado à partida. Numa audição parlamentar, é diferente, e daí se percebe o chumbo do PSD/CDS da audição parlamentar, com caráter de urgência, para ouvir Albuquerque, Sérgio Marques e altos grupos económicos no Parlamento", concluiu.

Redação

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