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Madeira com potencial para atrair tecido empresarial diversificado de fora

JM-Madeira

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Data de publicação
03 Dezembro 2022
11:34

Analisar as mais valias e potencial que a Madeira tem ao nível da economia nacional foi o objetivo da conferência integrada na iniciativa que está a ser desenvolvida pelo PSD, intitulada ‘Compromisso 2030’.

Esta manhã, ‘A Madeira na vanguarda da economia nacional’, com coordenação de Cristina Pedra, serviu para debater o tema, ouvindo empresários da Região e do país.

Contando com a participação de Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, Jorge Veiga França, presidente da ACIF, Eduardo Paço Viana, CEO da Dourogás, Diogo Rodrigues, CEO da MWR, e Pedro Camacho, CEO da NearSoft, o evento visa efetuar uma "mega auscultação à sociedade civil e empresarial".

Os oradores têm provas dadas na área económica, frisou a responsável, considerando as suas opiniões relevantes sobre o potencial alavancar dos seus negócios. "Queremos saber como é que a Madeira pode ser olhada para investimento, que não tem de ser apenas de investidores não portugueses", disse Cristina Pedra, em declarações ao JM, exemplificando que as áreas do digital, economia do mar e economia verde "podem ser apetecíveis para investidores nacionais".

A social-democrata destacou que não foi por acaso a escolha dos oradores em questão, de áreas "diferentes, não as tradicionais que também são importantes, como o turismo, mas de áreas que têm pernas para andar numa ótica de diversificação do tecido empresarial".

Cristina Pedra reconheceu que um dos problemas que se coloca é ao nível da existência de mão de obra qualificada, um problema transversal a todo o país. "Um dos desafios é como reter talento, como criar condições para viver na região. Se tivermos cá bons recursos humanos, com formação, os investidores também vêm", considerou.

Ainda mais quando, num mundo global em que vivemos, a Madeira não pode ser vista agora como uma ilha, distante do continente nem do mundo. "É tão ilha, como Nova Iorque. A vertente das tecnologias, as indústrias criativas, a robótica, entre outros são desmaterializáveis em termos de espaço físico e podem ser perfeitamente elaborados na Região". E a Madeira tem algo a seu favor, que é ter comunicações na vanguarda internacional. "É muito mais rápido o acesso da internet aqui do que em grandes capitais da Europa".

Paula Abreu

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