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PSD diz que "madeirenses ficaram a saber com quem podem contar"

JM-Madeira

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Data de publicação
25 Novembro 2022
19:25

"Os madeirenses ficaram a saber com quem podem ou não contar", afirma a deputada social democrata Patrícia Dantas, no rescaldo da aprovação do Orçamento do Estado para 2023.

"Quando assistimos à aprovação de um Orçamento do Estado que ignora as necessidades da Madeira, que mantém as desigualdades e o tratamento discriminatório das nossas instituições face às do território continental e quando vemos que nenhuma das nossas grandes prioridades e promessas foram acauteladas - seja o financiamento do novo hospital, a implementação do subsídio de mobilidade, a ligação marítima entre a Região e o continente, a majoração das verbas para a Universidade da Madeira ou a devolução à Região das verbas que lhe são devidas por parte do Estado, entre muitas outras - é caso para dizer que os madeirenses ficaram a saber com quem podem ou não contar para o futuro", afirmou a deputada.

Patrícia Dantas considera, desta forma, que Orçamento do Estado hoje aprovado na Assembleia da República com os votos favoráveis da maioria PS é uma "enorme desilusão e uma oportunidade perdida para a Madeira mas, também, para Portugal".

Um orçamento que, conforme sublinha, "falha a vários níveis, tanto mais quando não protege os rendimentos e faz com que cerca de 4 milhões de portugueses venham a perder poder de compra, adia reformas fundamentais em áreas altamente degradadas a nível nacional como a saúde, a educação e a justiça e negligencia, claramente, aquelas que são as reivindicações das Regiões Autónomas, mantendo uma visão centralista do País com a qual não pactuamos".

Numa nota enviada à redação, Patrícia Dantas lembra as 40 propostas de alteração apresentadas pelo PSD-M - 14 das quais novas e outras 14 visando combater a discriminação, sem grande impacto orçamental - e lamenta que esta tenha sido a postura do Governo da República, "contrariando alguns sinais iniciais de abertura e de sensibilidade para os problemas da Região" e sublinha o facto de este Orçamento do Estado "ter, ao menos, e como defendido pelo PSD-M, contemplado a possibilidade das entidades regionais passarem a poder receber o adiantamento do IVA nos projetos do PRR, uma medida pela qual esperamos 18 meses, com um impacto para a Madeira a rondar os 100 milhões de euros".

Assim, e em jeito de conclusão, a social democrata ressalva que "aquilo que podemos garantir a todos os madeirenses e porto-santenses é que continuaremos a fazer o nosso trabalho e a insistir na resolução dos problemas cuja responsabilidade de concretização é tão só do PS - um partido que, à nível nacional, tem uma maioria sem saber, ao certo, o que fazer com ela e que se desmultiplica em casos e equívocos, e que, a nível regional, anula-se, é conivente e não demonstra capacidade para resolver ou defender os interesses da Região".

Carla Sousa

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