Subordinado ao tema ‘Haverá futuro para a educação sem o Rejuvenescimento Docente’, decorre esta sexta-feira o 13.º Congresso dos Professores da Madeira, organizado pelo Sindicato dos Professores da Madeira, e que tem lugar no Savoy Palace, reunindo 302 congressistas.
O penúltimo a falar à plateia nesta manhã de elogios à classe docente, mas também de apelos para garantir a educação no futuro, foi Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF.
Na sua explanação, que recolheu fortes aplausos, Mário Nogueira falou das carências, mas também dos pontos fortes. "Precisamos de professores respeitados jovens, bem formados", observou, denotando a mesma preocupação com a inclusão nas escolas, evidenciando a importância de que as portas das escolas se abram a todos. Reafirmando a sua luta na escola pública e democrática, Mário Nogueira frisou que a Região leva avanço em certos vetores.
"Na Madeira, as escolas continuam mais democráticas do que no continente", declarou na ocasião, mantendo uma posição acérrima na defesa da formação de docentes.
Ser professor exige competências pedagógicas
"Se não fosse importante ser professor e ter formação de professor, não era preciso haver cursos de formação de professor", explicou, apontando à necessidade da formação pedagógica.
"A Escola é mais do que ensinar a ler, a escrever, a contar. É para formar cidadãos para o futuro, que possam, por exemplo, garantir a democracia e o futuro da nossa cidade". Da mesma forma, referenciou, que se quer cidadãos "com capacidade de intervirem sempre que os seus direitos sejam colocados em causa", complementou.
Romina Barreto