Eis o último e mais importante dia da Festa de Nossa Senhora do Monte, que arrancou no passado dia 5 de agosto com a realização das novenas e que hoje celebra o dia da padroeira do arquipélago com a pompa e circunstância dos tempos de outrora.
De facto, se nos anos anteriores, este dia ainda se celebrou entre a tristeza pela perda de 13 vidas, em 2017, após a queda de uma árvore no Largo da Fonte, e a esperança no regresso desta festividade aos seus moldes tradicionais, depois de a covid-19 ter ‘roubado"’ a normalidade ao mundo, hoje este ano o figurino é outro.
De facto, pelas 10 horas, a movimentação nesta freguesia cimeira do Funchal já se fazia sentir, recordando os tempos pré-pandémicos.
Iluminado e colorido pelos corredores de flores tradicionais, o Largo da Fonte ia recebendo vários visitantes compravam e colocavam velas junto à imagem de Nossa Senhora do Monte.
No local, as máscaras são poucas, as lágrimas algumas e a emoção mais que evidente, já que para muitos a vinda ao Monte é sempre carregada de muita simbologia.
Já escadaria acima, dezenas de pessoas rumavam até à igreja, levando pela mão velas, cabeças, pés e corações, que carregarão consigo na procissão que se sucederá à missa, presidida daqui a instantes pelo bispo D. Nuno Brás.
Edna Baptista