Após as novas revelações acerca dos casos de práticas de assédio e abuso sexual por parte de um professor do Conservatório, o presidente daquele estabelecimento de ensino artístico, Carlos Gonçalves, reiterou que irá defender "sempre e de corpo e alma" aquela "nobre instituição com 76 anos de existência".
"Não se confunda a árvore com a floresta", apelou, numa publicação efetuada nas redes sociais. Garantiu, também, que o Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira tem "excelentes professores, funcionários e dirigentes", assim como "2.000 brilhantes alunos".
Recorde-se que, em declarações publicadas na edição de domingo do JM, Carlos Gonçalves rejeitou veementemente a ideia de que agiu tarde no caso que envolve alegadas práticas de assédio e abuso sexual entre o professor Sergey Abakumov e um aluno daquela instituição. De acordo com o responsável, no mesmo dia em que soube da situação, mandou abrir um processo e remeteu o caso para o secretário de Educação com proposta de suspensão imediata do professor visado na denúncia. No dia seguinte, o docente estava suspenso, recorda Carlos Gonçalves. "Não andei a encobrir nada", garantiu.
Catarina Gouveia