O Sindicato dos Professores da Madeira manteve, esta manhã, uma reunião com o secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia com o intuito de apresentar uma lista de problemas que o SPM quer ver resolvidos.

"Foram dados pequenos passos", divulgou Francisco Oliveira aos jornalistas, após a reunião com Jorge Carvalho, com duas notícias positivas para a classe, mas com reivindicações ainda a se manterem na luta sindical e que poderão levar os professores a se manifestarem ao longo do próximo ano letivo.

O governante manifestou abertura para analisar a redução da carga horária letiva para os docentes do primeiro ciclo e do pré-escolar, a acontecer a partir de março ou abril. "A carga horária mantém-se, mas este setor terá menos trabalho direto com os alunos, isto para os colegas a partir de determinada idade".

Francisco Oliveira adiantou, por outro lado, que a tutela poderá apoiar os docentes que lecionam em mais do que um estabelecimento de ensino, por causa das fusões, ao nível dos gastos com as deslocações.

Apesar destes dois pontos positivos, o coordenador do SPM entende que se mantém "uma inflexibilidade" da tutela relativamente a matérias relacionadas com a progressão da carreira docente. "Continuam a haver vagas, diferenças na contagem de serviço em função da idade. São questões que ficaram sem resposta uma vez que a Secretaria só admite olhar para estas matérias depois de concluído o processo de recuperação do tempo de serviço".

A questão do envelhecimento da classe docente é outro dos problemas para os quais o SPM pediu a atenção da SRE.

Paula Abreu