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Miguel Albuquerque marcou presença no Conferência dos Oceanos da ONU 2022 em Lisboa

JM-Madeira

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Data de publicação
27 Junho 2022
15:56

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, marcou, hoje, presença na Conferência dos Oceanos da ONU 2022, que arrancou esta segunda-feira, em Lisboa, prolongando-se até à próxima sexta-feira, dia 1 de julho.

Neste certame, que reúne mais de 7 mil pessoas, entre elas representantes de 140 países, alguns ao mais alto nível, o governante madeirense participou em várias iniciativas, inclusivamente ao lado de Carlos Moedas, presidente de Câmara Municipal de Lisboa.

De realçar, que nesta conferência, que principiou no dia em que se celebra o Dia Mundial dos Oceanos, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, a Madeira garantiu uma forte representação, nomeadamente com a participação de Susana Prada e com o destaque para as Selvagens, que terão um papel também central no debate.

Recorde-se que a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, instalada no Pavilhão de Portugal, é um apelo à ação pelos oceanos, exortando os líderes mundiais e todos os decisores a aumentarem a ambição, a mobilizarem parcerias e aumentarem o investimento em abordagens científicas e inovadoras, bem como a empregar soluções baseadas na natureza para reverter o declínio na saúde dos oceanos.

Depois de há cinco anos ter decorrido em Nova Iorque a primeira conferência, Portugal, em conjunto com o Quénia, organiza o segundo encontro, sob o lema "Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro".

É esse o tema que de hoje a sexta-feira reúne políticos, entre os quais 25 chefes de Estado e de governo e uma centena de ministros, pelo menos 38 agências especializadas e organizações internacionais, quase 1.200 organizações não-governamentais e outras entidades, mais de 400 empresas e centena e meia de universidades.

Os números fazem da conferência de Portugal o maior evento alguma vez realizado sobre os oceanos, os seus problemas, a forma de os proteger ou as oportunidades económicas, considerando-se que uma "transição verde" só é possível com uma "transição azul", que é o uso sustentável dos oceanos, assente na ciência e na tecnologia.

De hoje a sexta-feira serão debatidos temas como o combate à poluição marinha, promover e fortalecer economias sustentáveis baseadas nos oceanos, gerir e conservar ecossistemas marinhos e costeiros, minimizar a acidificação, desoxigenação e aquecimento dos oceanos, tornar a pesca sustentável, aumentar o conhecimento científico e a tecnologia marinha, melhorar o uso sustentável dos oceanos, e potenciar as ligações entre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 (proteger a vida marinha) e outros Objetivos da Agenda 2030.

Portugal, como o Governo tem anunciado, espera que da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (UNOC na sigla em inglês) saia a Declaração de Lisboa, que ajude a concretizar o ODS 14, que acelere o combate à poluição e que aumente a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade. E que se generalize a noção da importância dos oceanos no combate às alterações climáticas.

Edna Baptista/Lusa

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