O presidente da autarquia calhetense garantiu que não existiu qualquer teste de som por altura da derrocada, afastando o eventual efeito causal entre testes de som e a ocorrência da derrocada.
"Não corresponde à verdade, até porque as pedras caíram ainda antes da 9 horas da manhã", disse Carlos Teles, que confirmou ainda, que a praia será encerrada no lado oeste, de forma a impedir a circulação de banhistas, consistindo numa medida de segurança.
O autarca relembra que o fluxo de turismo pode vir para o concelho da Calheta, que apesar da promenade estar encerrada por questões de segurança, têm muitos motivos de atração, como o a zona do Rabaçal e o farol da Ponta do Pargo.
Por outro lado, Adelino Silva, comerciante que iria ter a maior barraca na festa, compreende a situação.
"Temos de compreender a situação, até porque é a Câmara que tem a responsabilidade de organizar. São nestes arraiais que ganhamos qualquer coisa. Estava tudo preparado, mas tivemos de desmontar tudo", disse Adelino Silva, que tinha sete pessoas a trabalhar e vai acabar por não realizar o arraial.
O comerciante realçou que ficou ainda a promessa de que logo que estejam reunidas as condições de segurança na promenade, as festas serão realizadas.
Paulo Graça