"Efetivamente, temos em curso um processo de diálogo e de negociação que é positivo para a Região e, neste momento, a nossa expetativa é que haja abertura do PS e do Governo da República para aprovar algumas das 41 propostas de alteração que apresentámos, como de resto deverá acontecer quanto ao Centro Internacional de Negócios e à fiscalidade indireta dos Runs" afirmou, neste domingo, o deputado eleito pelo PSD/Madeira à Assembleia da República, Sérgio Marques, precisamente na véspera de arrancar a fase final de apreciação do Orçamento do Estado para 2022, a ter lugar durante esta semana.

Defendendo a importância de consensos em todo do que é o interesse superior da Região, o deputados reitera que os parlamentares do PSD/M irão votar, favoravelmente, todas as propostas que sejam benéficas para a Madeira, "independentemente dos Partidos que as apresentem".

"Iremos votar favoravelmente todas as propostas que salvaguardem os interesses dos Madeirenses, sejam quais forem os Partidos que as apresentem, porque, independentemente das cores políticas, é a postura firme da defesa da Madeira que nos move e que será uma bandeira para manter na presente Legislatura", disse.

Considerando que esta nova fase de negociação deve ser aproveitada de modo a que o Orçamento do Estado ora em apreciação já apresente alguns ganhos para a Madeira mas, também, para que o Orçamento do Estado para 2023, que será apresentado em outubro, siga também esta linha positiva e resultados que abonem a favor da Região, Sérgio Marques destacou a importância do ambiente de diálogo, concertação e cooperação entre os Governos da Madeira e da República e os deputados do PSD/M eleitos ao parlamento nacional.

Desde já, a aprovação da proposta do PSD/M quanto ao CINM, "está bem encaminhada", conforme considerou, existindo, inclusive, garantias, na sequência das reuniões tidas com o ministro das Finanças e com a ministra dos Assuntos Parlamentares , quanto a essa mesma aprovação por parte do PS e do Governo da República. "Temos, também, a garantia quanto à fiscalidade indireta sobre os Runs e esperamos ver mais algumas propostas a gerar consenso", vincou.

Carla Ribeiro