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Chega lamenta que seja "cada vez mais difícil" ter uma casa na Madeira

JM-Madeira

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Data de publicação
14 Maio 2022
18:32

O Chega Madeira criticou este sábado o facto de ser "cada vez mais difícil" para um casal jovem conseguir uma habitação para constituir família e começar uma nova vida, uma realidade que o partido considera ser "um dos grandes problemas que os jovens enfrentam" nos dias de hoje.


Em comunicado enviado à redação o Chega refere que o preço médio de uma moradia ou apartamento "nunca é inferior a 60 mil euros e os meios para os adquirir são cada vez mais difíceis, com a banca a dificultar o acesso ao crédito, exigindo capitais próprios cada vez mais elevados e a existência de um fiador."

"Como é possível um casal, com um vencimento medio de 1.500€, conseguir suportar estes custos e exigências", questiona, sendo esta considerada uma realidade "que contrasta com o deslumbramento dos Vistos Gold e das Bitcoins, emigrantes isentos de impostos e cujas portas se abrem como por magia"

Neste âmbito, e uma vez que "na Região existem muitas casas devolutas, abandonadas e/ou degradadas que poderiam ser recuperadas", o Chega defende que "o Governo Regional deveria criar políticas de incentivo à fixação de residência em diferentes freguesias da Região, outrora mais habitadas", uma vez que "o sucessivo despovoamento tem provocado a redução drástica da população, principalmente no norte da ilha, com a desertificação de muitas freguesias.

Para além disso, na mesma nota, o Chega Madeira diz entender que "a agricultura e a pecuária devem ser protegidas, criando as condições e os incentivos necessários aos jovens para trabalharem a terra, aplicando políticas de aproveitamento de terras ao abandono e de moradias existentes."

"Estas terras e moradias abandonadas, com algum investimento, passariam a constituir alternativas atrativas para muitos casais, que desejam iniciar a sua própria vida familiar independente", refere ainda, acrescentando que "a falta de incentivos e de planeamento tem promovido a deslocação das novas gerações, para a emigração ou concentrando-as nos centros urbanos, provocando a desertificação de freguesias e aldeias rurais, que acabam por ficar apenas com populações envelhecidas e com condições estruturais mínimas. "

A criação de incentivos é a solução proposta pelo Chega, nomeadamente na "redução de impostos para a atividade agropecuária familiar baseada no conhecimento, no melhoramento das infra-estruturas básicas locais, e em novas políticas que permitam e cativem no seu conjunto os jovens, a optarem por se fixar nas zonas rurais, o que proporcionará maior dinamismo da economia e a descentralização das grandes urbes, que hoje se encontram cada vez mais saturadas."

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