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"Hoje não há diferenças de classes sociais na Madeira", diz Miguel Albuquerque

JM-Madeira

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Data de publicação
30 Abril 2022
14:29

O presidente da Comissão Política Regional do PSD Madeira encerrou hoje o VIII Congresso dos TSD, que decorreu em Machico, traçando um paralelo entre a Madeira recebida pelo PSD e a atualidade.

Miguel Albuquerque historiou o passado recente do partido, relevando o ciclo vitorioso, com ênfase nas três vitórias de 2019 mas também nas autárquicas de 2021, mas fez notar que a vitalidade do partido necessita de um trabalho contínuo, motivador e agregador.

Isto, também porque "vêm aí desafios difíceis e importantes", tendo traçado já os "dois grandes objetivos" que se seguem: "vencer as regionais de 2013 e as autárquicas de 2025".

O presidente da Comissão Política do PSD madeira, disse então que o partido "tem de estar preparado e mobilizado", apelando a esse trabalho contínuo, até porque "somos um partido de trabalhadores", ou não estivesse Albuquerque perante uma plateia de TSD.

Miguel Albuquerque fez uma incursão pelo passado, primeiramente para evocar os papéis fundamentais de Bazenga Marques e Brazão de Castro nos TSD, ambos no auditório e presentados com calorosa salva de palmas, mas também para lembra a "tragédia" recebida pelo PSD em 1976, em que "50% da população da Madeira era analfabeta".

Hoje, "conseguimos ser um partido que pode dizer que não há diferenças de classes sociais na Madeira, não há pessoas da cidade e do campo". Na atualidade, frisou, "somos uma sociedade com igualdade de oportunidades para todos". Ademais, o trabalho de retoma promovida na sequência do combate à pandemia vai também surtindo efeitos, comos atesta, consoante saliento, que "em março tivemos a menor taxa de desemprego dos últimos 12 anos".

Entre os inimigos, está "o populismo, que temos que combater. Temos que estar atentos e erradicar os extremismos, à esquerda e à direita", conforme clamou.

Para Miguel Albuquerque, a sociedade madeirense debate-se agora entre uma bipolarização, tornando-se, evidente, no seu entendimento, que a melhor alternativa surge a partir da ideologia da Rua dos Netos. "Estamos há 46 anos a assegurar o desenvolvimento da Madeira e continuaremos, sempre, a lutar pela emancipação e mais autonomia". Enquanto do outro lado da barricada está "uma esquerda centralista e subserviente a Lisboa, que não tem capacidade de se autogovernar".

O líder regional do PSD garantiu ainda que "os nossos compromissos com a população são sagrados e serão integralmente cumpridos", agregando nesta responsabilidade também estruturas como os próprios TSD, mas também a JSD, que tem feito um trabalho notável no recrutamento de novos quadros".

David Spranger

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