Sem contar com os visitantes que chegaram via aérea, o Lobo Marinho transportou hoje para a Ilha Dourada mais 600 visitantes.

Para amanhã e sexta-feira estão previstas as entradas de mais pessoas, talvez alguns milhares, que vão chegar nas três viagens que serão realizadas e nas ligações aéreas até sábado. Duas viagens nesta quinta-feira e mais uma na sexta-feira devem trazer milhares de pessoas do mercado regional. Por isso, já se vê muitas pessoas a passearem nos locais mais emblemáticos da cidade, bem como as idas à praia, que ainda ontem foi nomeada como a melhor da Europa.

Porém, ainda são visíveis os problemas com o calhau. Entre o Cais e a zona do Restaurante Pé na Água está visível o muito calhau espalhado, embora a areia quente e amarela já ocupe o seu espaço. "Temos de proteger, mesmo que sejam em condições de forma artificial, as condições de areia para que a praia se mantenha e não esteja exposta às alterações climáticas", reforça Nuno Batista, presidente da autarquia da Ilha Dourada. Aos poucos vai sendo a praia de outros tempos, mas ainda um obstáculo nesta Páscoa para quem optar por fazer praia. Por isso, as pessoas ainda procuram pelos locais com espaços preenchidos de areia para desfrutarem do pouco sol que ainda se vai vendo e sentindo. Nuno Batista revelou ao JM que são situações que "advêm da situação climática e da natureza do mar, mas isso não impede que estejamos muito atentos àquilo que são os nossos dois melhores bens". Por isso, a autarquia já está a trabalhar para que a praia volte a ter a imagem que a caracteriza. "Existem alguns projetos a decorrer, entre eles o 'Live Dunas', num projeto da Secretaria do Ambiente e das Alterações Climáticas para a praia, na zona da Calheta. Para a autarquia, a zona da praia no centro da cidade, na zona do cais, precisa de uma intervenção rápida para não ficarmos dependentes das alterações" que surgem no inverno. "Temos de proteger a praia e dar condições às pessoas para utilizarem os dois melhores bens do Porto Santo", finalizou o edil.

Paulo Graça