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"Votar no PSD e no CDS é regressar ao passado", alerta Carlos Pereira

JM-Madeira

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Data de publicação
24 Janeiro 2022
9:50

Carlos Pereira, cabeça de lista do Partido Socialista-Madeira às eleições para a Assembleia da República, considerou, hoje, que "votar no PSD e no CDS é regressar ao passado", reiterando que o PS é o único capaz de garantir que os interesses de todos os madeirenses serão defendidos no Parlamento nacional.

Num encontro com cerca de uma centena de apoiantes em Câmara de Lobos, o candidato lembrou os maus anos da governação de Passos Coelho e de Paulo Portas, apontando graves consequências para a Madeira, entre as quais o aumento de impostos e os altos juros da dívida.

Por essa razão, advertiu que é preciso confiar no projeto do PS e em António Costa, que já deu provas que respeita a Autonomia e a Madeira, e voltou a alertar para a inutilidade que é votar no PSD, por considerar que se trata de um partido inútil, de protesto e sem agenda para a Madeira.

"Miguel Albuquerque e Rui Rio não parecem estar de acordo sobre aquilo que deve ser a construção de uma Autonomia mais robusta", atirou ainda, realçando que o PSD-M e o nacional não se entendem.

O candidato socialista mais referiu que "mesmo os que não são simpatizantes do PS e que, porventura, votaram no PSD para o Governo Regional, têm agora a oportunidade de votar no PS para garantir um governo com uma maioria para defender a Madeira".

"Temos de ter um PS-M forte na Assembleia da República para continuar a defender a Madeira", sublinhou.

Por seu turno, Paulo Cafôfo, presidente do PS-Madeira, criticou o PSD por ter chumbado o Orçamento do Estado e ter criado a crise política que levou às eleições antecipadas, considerando que os sociais-democratas têm de ser responsabilizados por isso, pelo que apela a que a resposta seja dada no próximo domingo nas urnas, com uma grande votação no PS.

O líder dos socialistas madeirenses mais destacou aquilo que foi conseguido pelo Governo do PS na República, destacando o crescimento económico, a redução do desemprego, a baixa de impostos, a retirada de muitas pessoas da situação de pobreza e exclusão social, ao mesmo tempo que foi possível manter as contas certas.

Por isso, sublinhou, "temos de dar o voto de confiança a António Costa e ao PS". "Quem governa assim merece continuar a governar", apelou, dizendo, por outro lado, que Rui Rio não está preparado para governar o país e que pretende aliar-se à extrema-direita.

Edna Baptista

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