O cabeça-de-lista do JPP às eleições de 30 de janeiro, Élvio Sousa, acusou hoje os deputados madeirenses à Assembleia da República de terem estado "agachados" a Lisboa e, com isso, a bloquear a baixa de impostos na Madeira.
"Temos deputados que são naturais da Madeira, foram eleitos para defender os nossos interesses e que se agacham a Lisboa. Em vez de baixar os impostos aos contribuintes e aos empresários madeirenses, bloqueiam essa possibilidade e nós perguntamos: qual a razão objetiva disto?", questionou hoje o candidato, numa ação de campanha que envolveu o contacto com os empresários da restauração.
Destacando os momentos difíceis que a restauração vem vivendo, primeiro, com o aumento dos impostos no tempo da troika e, depois, com os confinamentos na pandemia da covid-19, Élvio Sousa defendeu que os empresários do setor não podem ser esquecidos.
"Mais uma vez, o JPP insiste na necessidade de baixar o IVA da restauração para a taxa reduzida de 5%, no sentido de dar maior liquidez aos empresários", disse, deixando a pergunta aos adversários políticos Sérgio Gonçalves e Carlos Pereira: "Estão dispostos a aceitar esta medida do JPP?".
"Já tivemos o Miguel Albuquerque e o PSD a recusar baixar o IVA da restauração, mas depois temos o PSD nacional, com o programa nacional, a defender a baixa do IVA da restauração", recordou.
Além do IVA da restauração, Élvio Sousa frisou a injustiça que se verifica no IVA da eletricidade que "penaliza contribuintes e empresários de toda a Madeira e Porto Santo".
Esta foi uma proposta do JPP já apresentada e votada na República, mas que foi chumbada. "Tivemos, na Assembleia da República, rejeição do PSD que já era expectável, mas também do PS que, de forma infeliz, ajudou a inviabilizar a diminuição do custo de vida de todos os contribuintes e empresários".
"Perante estes exemplos vemos que temos deputados que são naturais da Madeira, foram eleitos para defender os nossos interesses e que se agacham a Lisboa", concluiu o candidato.
Alberto Pita