O presidente do Governo Regional mostrou-se cético relativamente ao sucesso do plano de reestruturação da TAP, aprovado na última terça-feira por Bruxelas. Em declarações ao nosso Jornal, Miguel Albuquerque chegou a considerar que "será um desastre", à semelhança de planos anteriores, com a agravante de ser um plano que não terá reflexos na redução de preços nas viagens para as regiões autónomas.
O chefe do Executivo madeirense mantém a convicção de que "o que é fundamental neste momento é a TAP praticar preços aceitáveis do ponto de vista das ligações internas dentro deste País". Até porque têm sido cobrados pela transportadora aérea portuguesa "preços astronómicos para a Madeira e que são inaceitáveis".
Posto isso, e como já afirmou Miguel Albuquerque publicamente em várias ocasiões, "a solução da TAP era fechar e voltar a abrir". Todavia, acrescentou, "a solução encontrada é meter lá (na TAP) o dinheiro dos contribuintes". Feitas as contas, clarificou, "quando os contribuintes "meterem lá mais de 3 mil milhões de euros, vai ser quase 350 euros a cada português". Como tal, "o mínimo que a TAP pode fazer é ter preços aceitáveis nas ligações às regiões autónomas", concluiu.
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Patrícia Gaspar