No discurso de tomada de posse enquanto presidente da Câmara Municipal do Funchal, no Largo do Município, Pedro Calado deixou uma alfinetada na proposta de Orçamento do Estado para 2022 relativamente às verbas destinadas ao setor da saúde.
"À medida que os efeitos da pandemia covid-19 se vão suavizando, levantando a neblina que envolveu o país, quando paulatinamente regressamos a uma nova normalidade, destapam-se as profundas feridas e as chagas de um país doente.
Outrora, aqueles que foram os nossos heróis, nesta guerra, contra um inimigo sem rosto - os médicos, os enfermeiros, os assistentes hospitalares - são agora deixados ao abandono, sem condições, sem meios, sem apoio, forçando a paralisar hospitais e deixando populações sem acesso a cuidados de saúde.
Isto, enquanto a proposta de OE para 2022 injeta mais dinheiro na TAP do que investe na saúde. Ou seja, o Governo da República mete 990 milhões de euros numa companhia falida, e dá 700 milhões à saúde dos portugueses!", atirou o recém-eleito presidente da Câmara Municipal do Funchal.