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Nascimento promete "fazer mais e melhor"

JM-Madeira

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Data de publicação
19 Outubro 2021
5:00

Ricardo Nascimento tomou ontem posse para o seu terceiro e último mandato à frente dos destinos do município da Ribeira Brava.

Foi com um discurso focado naquilo que ainda está por fazer que o presidente começou por falou àqueles que se reuniram no jardim dos Paços do Concelho para a cerimónia de tomada de posse do novo executivo da Câmara Municipal e dos deputados à Assembleia Municipal.

Confessando que a sua responsabilidade "aumentou" quando viu quase dois terços dos eleitores votantes apostarem em si e na sua equipa, Ricardo Nascimento deixou ontem a garantia de que vai focar-se "na solução de problemas, na criação de infraestruturas importantes e na oferta de mais qualidade de vida à população".

Quer um concelho "cada vez mais atrativo" para quem o visita, mas também que "responda às necessidades" de quem ali vive.

Indicando exemplos onde pretende investir, nomeadamente no urbanismo, com a reabilitação urbana e centros habitacionais; na educação, com maior apoio às escolas; na cultura, com a dinamização de mais atividades e também no artesanato e na agricultura, o autarca destacou também a obra de requalificação da frente-mar e a reformulação do nó do Campanário (estas duas do Governo Regional) como investimentos importantes para o seu concelho.

Por estar perante o presidente do Governo Regional e do secretário regional da Economia, Ricardo Nascimento deixou também na ocasião um apelo para que o Brava Valley, projeto "potenciador de emprego com maior incidência nos jovens", seja "uma realidade no futuro próximo", entendendo que o mesmo tem sido "suavizado" por parte do Executivo madeirense devido à necessidade de afetar verbas para apoios e outros investimentos relacionados com a pandemia.

Situação financeira estável

Assumindo ter apresentado nestas eleições um programa "bastante ambicioso", Ricardo Nascimento quis ainda deixar a garantia de que nunca irá descorar a situação financeira do município que, neste momento, garantiu, "é estável".

Recordando que dos 3 milhões de endividamento, 1,5 milhões foram contraídos para a aquisição do edifício da Câmara à Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste e que conseguiu uma poupança mensal, entre o valor do aluguer e a prestação, na ordem dos nove mil euros, o presidente disse que os encargos com a dívida são cerca de 60 mil euros mensais, "muito aquém" dos 250 mil de quando chegou à autarquia.

Para os próximos quatro anos de mandato, deixou o compromisso de querer "fazer mais e melhor", trazer mais investimento "proporcionador de maior número de postos de trabalho".

"Quero deixar-vos um concelho jovem, dinâmico, de sonho e tradição, que seja também de futuro e inovação", prometeu.

Por Lúcia M. Silva

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