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É preciso mudar lei que alimenta “parasitismo”

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Data de publicação
14 Outubro 2021
5:00

Por Paula Abreu

Miguel Albuquerque está convicto que o desemprego na Madeira vai continuar a baixar nos próximos tempos, como afirmou aos jornalistas durante uma visita à loja Leroy Merlin, em São Martinho.

Contudo, reconhecendo que “há muita falta de mão de obra, em todos os setores”, o presidente do Governo Regional entende que é preciso acabar com “parasitismo” de algumas pessoas desempregadas que recusam, sistematicamente, as propostas de emprego que lhes são apresentadas.

Por isso, uma das iniciativas legislativas que deviam ser tomadas a nível nacional seria “a revisão da lei que permite que algumas pessoas que recebem o seu subsídio de desemprego possam recusar o posto de trabalho e continuar a receber o mesmo”.

Isto porque há “situações que são um absurdo e aberrantes e não deviam continuar”, nomeadamente as recusas constantes de ofertas de emprego de inscritos no Desemprego, sem que haja penalizações. “É uma situação que, moralmente, é inaceitável”, que chega a “causar revolta nas pessoas que trabalham e pagam estes casos”.

Da parte da Região, não há autonomia para alterar a atual legislação, “se não já tinha alterado, sem dúvida nenhuma”. No entanto, como a Assembleia da República “tem uma maioria de extrema esquerda, que acha que o futuro do país é não se trabalhar, não se investir e viver à custa dos outros, não vai fazer isso, enquanto não se alterar o governo nacional”.

Quanto à loja da Leroy Merlin ontem visitada, na companhia do secretário regional de Economia, Albuquerque disse tratar-se de “um investimento ultra oportuno” para a Região. A a (re)abertura da loja – cujo grupo explorava anteriormente na Madeira a AKI Funchal– “coincide com a fase de retoma económica. É importante, neste momento, recolhermos o investimento produtivo, sendo que esta loja vai ao encontro de um dos objetivos do Governo, de as empresas retomarem a sua atividade com dinâmica, de o mercado funcionar e existir oportunidades de empregabilidade para as novas gerações”.

Segundo o diretor da loja, Bruno Bernardo, a Leroy Merlin do Funchal emprega 190 pessoas. O investimento em altura de pandemia é visto como “uma oportunidade” para o grupo crescer.

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