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Governo Regional lamenta "silêncio total do Governo da República" sobre greve da Groundforce

JM-Madeira

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Data de publicação
17 Julho 2021
19:32

O Governo Regional emitiu, este sábado, uma nota em que "lamenta o silêncio total do Governo da República, durante todo o dia de hoje, em relação à greve da Groundforce e ao impacto que a mesma está a ter nos aeroportos portugueses e, por arrasto, também nos madeirenses".

Na nota, é sublinhado que "os aeroportos madeirenses tiveram uma adesão muito menor à greve do que no resto do País", devido à "colaboração dos trabalhadores e da direção regional da empresa, que entenderam os argumentos [do Governo Regional] e foram solidários com o momento difícil que o Turismo atravessa, assegurando, na generalidade, o serviço previsto para este dia nos aeroportos da Região".

"Uma demonstração de responsabilidade e colaboração face ao período que se vive que o Governo Regional não pode deixar de referenciar e de saudar, elogiando e enaltecendo essa forma diferente de atuar dos responsáveis e dos funcionários de cá face ao que se passou no Resto do País, muito fruto das conversas que mantivemos com esses mesmos responsáveis", reforça o Executivo.

No entanto, refere ainda o comunicado, dois voos foram cancelados a partir de Lisboa e um do Porto, "para além de um charter para o Porto Santo que deixou de se realizar, devido à inoperacionalidade naqueles dois aeroportos".

"Para além destes cancelamentos, houve vários voos que chegaram atrasados e houve voos, para o Porto Santo, que chegaram àquele destino sem a bagagem de passageiros", pode ler-se. "Refira-se que as dezenas de voos diretos, sem passar por Lisboa e por Porto, fizeram-se com normalidade, sem atrasos ou cancelamentos."

Para o Governo madeirense, "o que se estranha mais é que o Governo da República tenha feito pouco ou nada para minimizar os efeitos desta greve, que era conhecida há muito tempo, numa altura em que se precisa da retoma turística como do 'pão para a boca'".

"Não foram definidos serviços mínimos por este Governo da República, o que é inaceitável", refere a nota. "Num período de férias, de regressos a casa, de retoma de atividade, permitir que uma empresa de handling - que é quem faz todo o apoio ao nível das malas, das escadas dos aviões, da deslocação dos aviões na placa - possa fazer greve sem exigir serviços mínimos é, convenhamos, um desleixo muito grande por parte do Governo da República."

"No meio de mais de cinquenta movimentos aéreos, haver apenas três ou quatro situações de voos cancelados, foi extraordinário e tal se deveu a essa colaboração a nível local, por parte das equipas da Groundforce, que contaram com o apoio da ANA e das operadoras", conclui o comunicado, elogiando "quem teve o sentido de missão e de responsabilidade".

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