A deputada do CDS, na Assembleia Legislativa da Madeira, Ana Cristina Monteiro, afirmou, após a reunião do Grupo Parlamentar do CDS com o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, que será criada uma rede com vista a apoiar a concretização dos investimentos dos empresários que chegam da diáspora.
O objetivo do encontro, solicitado pelo grupo parlamentar do CDS, foi apresentar algumas preocupações das comunidades madeirenses, com o objetivo de perceber que medidas estão a ser tomadas nas diversas áreas.
"Quisemos transmitir a preocupação dos nossos emigrantes que querem investir na nossa Região, criando empresas, nomeadamente empresas transformadoras e de distribuição, e que estão apreensivos por causa da legalização para a concretização dos seus negócios", explicou a deputada do CDS.
Durante esta reunião, A Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa apresentou "a criação de uma rede regional de apoio ao investimento da diáspora que irá concretizar a nossa ideia para resolver esta situação que é a de juntar, numa rede, diferentes representantes de todas as Secretarias Regionais e dos diferentes órgãos que poderiam coadjuvar e solucionar, de forma mais célere, os problemas destes emigrantes", explanou Ana Cristina Monteiro.
Nesta reunião foi, também, abordado o Programa Regressar. "O Grupo Parlamentar do CDS voltou a insistir que vai apresentar, em breve, um pedido de fiscalização da constitucionalidade do Programa Regressar, considerando que as duas Regiões Autónomas continuam a ser discriminadas neste programa", referiu a deputada.
A Direção Regional das Comunidades, conforme explicou ainda o CDS, irá reunir com a secretária de Estado, Berta Nunes, com o objetivo de encontrar uma solução que possa resolver esta situação do Programa Regressar, de forma a incluir as duas Regiões Autónomas neste programa.
As diferentes comunidades da diáspora foram também tema neste encontro. "Sabemos e expressamos a nossa satisfação que a maioria já está praticamente legalizada e que já faltam poucos dias para terminar esta situação do Brexit. Também soubemos das nossas comunidades na África do Sul, da Venezuela que continuam a enfrentar as dificuldades que todos conhecemos. Já não temos muitos emigrantes da Venezuela a regressar, por inúmeras razões, nomeadamente a falta de transporte aéreo, bem como pela situação econômica", referiu.