A JS Madeira realiza, este fim-de-semana, o seu 17.º Congresso Regional, no Porto Santo, que consagrará Pedro Calaça Vieira como o novo líder da estrutura, que assume a liderança com o lema "Uma Geração para Mudar a Madeira".
No Congresso serão discutidas diversas moções sectoriais, entre as quais a de Duarte Brazão, militante da JS Funchal, com o tema "Funchal 2025".
Na sua moção, Duarte Brazão refere que "vivemos tempos difíceis e é precisamente neste momento de incerteza que nós, enquanto coletivo, precisamos de parar e pensar no nosso futuro. A rutura com o passado obriga-nos a reconsiderar as nossas políticas do presente. O Funchal, cidade atlântica e cosmopolita, não pode ficar à margem deste novo recomeço pós-pandemia."
Nesse sentido, o jovem socialista partilha algumas "ideias para transformar e adaptar a nossa cidade para este futuro que se espera risonho", em áreas como as políticas de juventude, economia, ambiente, social, poder local e Europa.
Na área da Juventude, Duarte Brazão destaca o trabalho desenvolvido pelo atual executivo municipal e recorda que "o Partido Socialista tem que continuar a apostar nos seus jovens, que já se mostraram os mais capazes e conhecedores dos anseios das novas gerações. Para isto é importante uma aposta forte dos mesmos nas listas autárquicas."
Na área da economia, defende que "o Funchal deve, de uma vez por todas, posicionar-se como o centro marítimo mais importante do país. Deve afirmar-se como uma das cidades mais interessantes para a fixação de nómadas digitais, continuando a melhoria da rede wifi municipal e apostando na criação de espaços de coworking."
Na área ambiental, defende a "criação de incentivos à fixação de negócios que tenham na floresta o seu rendimento, como o turismo de natureza."
Na área social, considera "importante a aposta nas bolsas de imóveis - prédios devolutos que depois de requalificados teriam como objetivo habitação social e habitação a custos controladas para os jovens casais."
Quanto ao poder local, refere que "é preciso descentralizar os serviços, tornando-os ainda mais próximos das populações" e, a nível europeu, que "a capital madeirense deverá ser a fundadora de um conselho das cidades da RUP, com as principais cidades que perfazem estes territórios."
Para Brazão, "os decisores políticos devem manter-se atentos e empenhados em acompanhar os desafios sociais emergentes. As novas gerações estão disponíveis e empenhadas em darem o seu contributo para um Funchal que seja cada vez mais próximo daquilo que são as suas ambições e necessidades".
Redação