A chegada da vacina da Johnson & Johnson estava prevista para o próximo dia 17, mas foi adiada e deverá acontecer apenas na próxima quinta-feira, 20 de maio, data em que a Região receberá as primeiras 7.000 de um total de 42.000 doses de administração única, que serão utilizadas na população acamada.

Para além da vacina da Johnson & Johnson, a Madeira continua a receber vacinas da Astrazeneca e deverá receber, em junho, 13 ‘thermal shippers’ da Pfizer, um número "extremamente elevado" que "vai permitir que a Região mantenha este ritmo de 3.000 a 4.000 vacinas por dia que atingimos muito recentemente", assegurou o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, que falava à margem da assinatura do contrato programa que visa o apoio à dinamização do 3.º ano curricular do Mestrado Integrado em Medicina.

À população, mesmo aquela que já se encontra vacinada, Pedro Ramos apela a que sejam realizados os testes rápidos de antigénio disponibilizados gratuitamente pelo Governo Regional de 15 em 15 dias porque "não podemos baixar a guarda em relação à evolução da pandemia, para que os números não voltem a aumentar".

Questionado pelos jornalistas acerca do aumento do número de turistas a chegar à Madeira e do eventual reforço das equipas de testagem no aeroporto, Pedro Ramos considera que tal não deverá ser necessário, uma vez que os turistas chegarão "com uma condição sanitária diferente". "Muitos deles já vêm vacinados, muitos deles estão recuperados e muitos já têm de vir testados porque é também um requisito nos seus países", afirmou.

Num dia em que a Região registou um ligeiro aumento de casos de covid-19 - 26 novas infeções -, Pedro Ramos acredita que o número "será sempre muito variável", e que apesar de ser superior a duas dezenas de novos casos, o número de internamentos baixou, com cinco pacientes no internamento normal e apenas um na unidade de cuidados intensivos.

Catarina Gouveia