De acordo com o presidente da Assembleia Municipal da Calheta, em tempos de pandemia, urge que todos se unam na procura de uma resposta cabal para os problemas da população. Na sua intervenção no primeiro debate das Jornadas Madeira 2021, Manuel Baeta, presidente da Assembleia Municipal da Calheta, destacou especialmente a importância do papel desempenhado pelas autarquias, enquanto “importantes alavancas para o processo de modernização dos seus municípios”.
“Não tenho dúvidas em afirmar que a principal mola impulsionadora é o poder local, através dos respetivos poderes autárquicos. Ou seja, a Assembleia Municipal, a Câmara e as juntas de freguesia”, declarou, apontando que são estas as entidades que no dia a dia enfrentam as reclamações e resolvem os problemas dos seus cidadãos.
Já olhando especificamente para o seu concelho, o responsável considerou que, hoje, a Calheta se encontra “num patamar de excelência”, sendo um município cada vez mais “apetecível e procurado”, que ao longo dos anos foi “alvo de reais transformações que o modernizam constantemente”.
Neste ponto, sublinhou nomeadamente o papel “importantíssimo” desempenhado pelo associativismo e pelas instituições locais, os quais, no seu entender, têm sido fulcrais na promoção e na dinamização sociocultural e desportiva das freguesias calhetenses e na criação de condições de bem-estar da população.
“São por isso parceiros fundamentais do município que devem ser reconhecidos e apoiados porque, de facto, de outra forma seria muito mais difícil a sua ação e participação”, afirmou, acrescentando que as políticas de apoio concedidas a estas instituições têm produzido “resultados extremamente positivos com ganhos evidentes nas dinâmicas locais e até a nível internacional”.
Manuel Baeta mais assinalou o entendimento frutífero entre a Assembleia e a Câmara Municipal, cujas reuniões têm sido pautadas por um sentido de “responsabilidade e de cultura democrática”.
“Todos devemos continuar a desempenhar as funções para os quais fomos eleitos, com rigor, transparência e responsabilidade”, rematou, sublinhando ainda que face à nova realidade pandémica que a Região e o mundo atravessam, é necessário que as diferentes entidades se unam mais do que nunca para dar uma “resposta cabal, oportuna e eficaz, em tempo útil, em nome de toda a população”.
FOTO JOANA SOUSA
Por Edna Baptista