Nas interpelações, Miguel Iglésias voltou a concentrar as suas atenções das Sociedades de Desenvolvimento, acusando-as de serem "poços sem fundo" e instando Pedro Calado a encerrá-las, lembrando os "51,9 ME ali injetados" numa altura "em que as famílias passam tantas dificuldades".
Na contra-argumentação, o vice-presidente do Governo Regional relevou que "não é de agora que o Governo Regional cumpre e vai cumprir todas as suas obrigações financeiras, ao contrário de alguns municípios que primeiro levam as empresas municipais à falência e depois despedem os seus funcionários".
Nas palavras de Pedro Calado isso não se passa nas empresas públicas tuteladas pelo Governo Regional, que "hoje têm resultados positivos" e dívida "consideravelmente mais baixa".
Respondendo diretamente a Iglésias, Calado disse que "o que pretendia era que o Governo Regional não pagasse às entidades que criaram obra pública e emprego e que as fechasse", mas tal não irá suceder.
David Spranger