Ireneu Barreto, que será reconduzido no cargo, comprometeu-se a manter a estreita colaboração com os órgãos de governo próprio da Região. O vento fez ontem adiar a visita de Marcelo às ilhas.albertopita@jm-madeira.pt

A previsão de vento forte não permitiu que o Presidente da República pudesse concretizar ontem a viagem à Madeira e aos Açores.

Estava agendado Marcelo Rebelo de Sousa chegar à Madeira às 12h30, mas logo pela manhã uma fonte do Palácio de Belém informou o JM que “as condições de vento previstas na Madeira forçaram o adiamento da [sua] deslocação” às duas regiões autónomas.

“As duas visitas serão agendadas brevemente”, indicou a mesma fonte. Ficaram assim adiados os dois encontros que o chefe de Estado tinha agendado para a Madeira, o primeiro apenas com o presidente do Governo Regional, na Quinta Vigia, e o segundo também com Miguel Albuquerque, mas alargado ao representante da República, Ireneu Barreto, e ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues.

Marcelo não conseguiu viajar, mas uma fonte de Belém disse ontem à Agência Lusa que o Presidente vai renovar os mandatos dos representantes da República nos Açores, o embaixador Pedro Catarino, e na Madeira, o juiz conselheiro Ireneu Barreto.A Constituição estabelece que o Presidente da República nomeia para cada uma das regiões autónomas um representante da República, cujo mandato que tem a mesma duração do mandato presidencial - terminando, portanto, na terça-feira, 9 de março.

Reeleito nas eleições presidenciais de 24 de janeiro com 60,67% dos votos expressos, Marcelo Rebelo de Sousa irá tomar posse para um segundo mandato de cinco anos na terça-feira de manhã, na Assembleia da República.

Tanto Ireneu Barreto como Pedro Catarino assumiram o cargo de representante da República em 2011, nomeados pelo anterior chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, no início do seu segundo mandato de cinco anos.

Ontem, numa reação à recondução, Ireneu Barreto agradeceu a “confiança demonstrada” por Marcelo Rebelo de Sousa para “continuar a exercer o cargo de representante da República”.

”Comprometo-me publicamente a continuar a exercer estas importantes funções de forma empenhada e isenta, sempre em estreita colaboração com os órgãos de governo próprio da Região e com os órgãos de soberania, em prol da Madeira e do Porto Santo e de Portugal”, disse.

Por Alberto Pita