Ao contrário do que estava a ser avançado pelo site www.cruiseharbournews.com, afinal o paquete ‘Funchal’ foi comprado por um grupo norte-americano que pretende não só manter ‘vivo’ o navio, como também o seu nome. O site informativo, que citava o corretor de navios grego ‘Anchor Shipbrontink’, avançava que o navio ‘Funchal’ tinha sido arrematado em leilão por sucateiros e seria desmantelado.

Ao que nos foi explicado por Tiago Cardoso Pinto, jornalista e antigo colaborador do paquete que tem acompanhado o percurso do ‘Funchal’, num contacto com a leiloeira, esta assegurou que o navio foi posto a leilão no dia 29 de janeiro, tendo sido um grupo dos Estados Unidos da América a apresentar a proposta mais alta, cujo valor não foi revelado.

A leiloeira adiantou ainda que o comprador pretende manter o barco a funcionar e com o nome do seu batismo, em 1961. Com efeito, o emblemático navio será o único do mundo em operação há várias décadas sem mudanças de nome.

Recorde-se que o ‘Funchal’ foi lançado em 1961, na Dinamarca, para a Empresa Insulana de Navegação, um projeto de Rogério de Oliveira. À data da sua entrega, este tinha sido o maior navio de passageiros alguma vez construído na Dinamarca.

Ao longo da sua operação, o ‘Funchal’ trabalhou para a CTM - Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, para a Classic international Cruises (Arcalia Shipping) e pela Portuscale, desta feita entre 2013 e 2015, tendo realizado a sua última viagem comercial em janeiro desse ano.

Paula Abreu