Eduardo Jesus disse hoje que os nómadas digitais são uma tendência internacional e que esta pandemia veio criar um espaço diferente, isto é, as pessoas querem estar em sítios em que se sentem seguras e, a partir desses sítios, poderem trabalhar para o mundo inteiro.
A Madeira, garantiu o secretário regional do Turismo e Cultura na assinatura de um protocolo com a Startup Madeira para a implementação do projeto-piloto "Digital Nomads Madeira", reúne condições para estes profissionais porque, não só tem boa acessibilidade tecnológica, como também oferece "boas condições de vida, de clima e paz social".
Na Madeira, revelou na ocasião, esta tendência tem sido verificada no terreno e surgiu de forma "espontânea", sobretudo a partir de março de 2020.
Salientou que o Governo começou por trabalhar este projeto de uma forma diferente, por um lado através da Associação de Promoção da Madeira e, por outro, a partir da Startup Madeira, com a implementação do projeto-piloto "Digital Nomads Madeira".
A assinatura desta parceria aconteceu esta amanhã, na Ponta do Sol, e pretende ser uma ferramenta para ajudar os ‘nómadas digitais’ na gestão do seu dia-a-dia, nomeadamente nas suas refeições, serviços de lavandaria e outros.
Segundo Carlos Lopes, presidente executivo da Startup Madeira, esta é uma oportunidade não só para o próprio destino Madeira, mas também para o "nomadismo digital", uma tendência cada vez mais na moda.
A ideia, na qual foram investidos cerca de 15 mil euros, nasceu em setembro e em novembro já começavam as reuniões por forma a reunir as condições para arrancar com o projeto.
No último fim de semana foram contabilizadas mais de 600 inscrições, perfazendo um total de 1.600 inscritos na plataforma, de vários pontos do globo.
A este respeito, Carlos Lopes apelou a quem tiver casas, sobretudo no concelho da Ponta do Sol, que queira alugar, por longa duração, que o faça porque há muita procura.
Lúcia M. Silva