Pedro Ramos esteve a dialogar com o presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais e do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, Fernando Curto. Neste encontro, o máximo responsável pelo sindicato dos bombeiros profissionais pediu a Pedro Ramos que fosse estudada “a criação de uma escola de bombeiros na RAM”, a funcionar só para “a formação dos bombeiros profissionais e voluntários”, mas a tempo inteiro.

Esse foi um dos aspetos que Fernando Curto transmitiu ao responsável pela pasta da Proteção Civil, acrescentando que também deixou claro que acompanha as revindicações da Federação de Bombeiros RAM e não apoia a greve que está marcada para 14 de março, pelo Sindicato Nacional da Proteção Civil, já que “o Governo não pode enviar dinheiro para os bombeiros porque está em gestão”.

Fernando Curto acrescentou, ainda, que “é essencial que o próximo Governo Regional” tome o pulso à portaria que vai regulamentar o trabalho e os salários dos bombeiros das sete Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários (AHBV), porque não há “nenhum atropelo” por parte do GR em querer aprovar este documento. O que se pretende “é que os bombeiros voluntários profissionais da Madeira tenham uma organização financeira igual à dos bombeiros sapadores”, revela.

E o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais veio também dizer a Pedro Ramos que está preparado para garantir toda a formação “deontológica, toda a formação técnica e operacional para uma discussão mais específica pormenorizada com a situação financeira das tabelas remuneratórias e os índices salariais”. Para isso, acrescenta, “é preciso uma certa organização legal, que ainda não está garantida”, devido à situação atual governativa. “É importante não abandonar o que está a ser feito”, reforça, considerando ser “importante não deixar cair todo este trabalho”, pois pode estar aqui o “futuro dos profissionais das Associações Humanitárias das Bombeiros Voluntários”.