O SESARAM defendeu hoje que “uma vez mais o JPP, revela desconhecer por completo a atividade de transporte de doentes não urgentes e do funcionamento da área da Saúde na Região Autónoma da Madeira”.

A crítica foi feita através de um comunicado de imprensa para reagir às declarações de partido político acerca do serviço de transporte de doentes não urgentes.

O organismo público começa por referir que “o Serviço Regional de Saúde, assegurou em 2023, um total de 205 888 transportes de doentes não urgentes, uma média diária de 564 transportes com recurso às suas viaturas e via prestadores externos”.

Depois, o SESARAM lembra que “os transportes de doentes não urgentes em ambulância e em táxis são completamente distintos”, uma vez que “o serviço assegurado pelos prestadores externos é dirigido a doentes não urgentes com mobilidade e que se deslocam sentados na viatura. Já o transporte em ambulância é reservado aos doentes com mobilidade reduzida ou sem mobilidade que se deslocam em maca ou em cadeiras de rodas”.

Na nota é referido ainda que “das 15 ambulâncias de transporte de doentes não urgentes, 11 estão operacionais e 4 estão a ser alvo de revisão e intervenção. Face aos quilómetros que estas viaturas percorrem diariamente é natural apresentarem desgaste e precisarem de ser alvo de reparação/manutenção. Não obstante, todos os serviços de transportes estão a ser assegurados”.

O SESARAM lembrou ainda que este ano, o “Serviço de Saúde da RAM já assegurou o pagamento de 267.133,60 euros, referentes a serviços prestados em 2023”, observando que “contrariamente ao que o partido político afirma, o recurso via prestadores externos para a realização de transporte de doentes não urgentes melhora a resposta às necessidades dos utentes e otimiza a gestão dos recursos, com custos mais favoráveis para o serviço público de Saúde”.