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Segurança Social mais preocupada com as Estatísticas do que com as famílias da Região, acusa JPP

JM-Madeira

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Data de publicação
11 Abril 2023
12:14

O JPP esteve junto ao Instituto de Segurança Social da Madeira, onde "lamentou a postura da Segurança Social ao afirmar que menos famílias estão em situação de carência económica na Madeira".

Para Lina Pereira, porta-voz da iniciativa do JPP desta manhã, a noticia trazida ontem a público pela Segurança Social "demonstra o profundo desconhecimento e até a ignorância" daquele Instituto que deveria "conhecer, como ninguém, a real situação de carência pela qual estão a passar milhares de madeirenses e porto-santenses".

"Infelizmente, a Segurança Social está mais preocupada com a fotografia e com as manchetes de jornal do que com as famílias madeirenses", frisou.

Lina Pereira relembrou os números do INE, reforçados pela Rede Europeia Anti-Pobreza, que mostram que a Região tem a maior taxa de risco de pobreza e exclusão social do País, com mais de um quarto da população a receber menos de 550 euros por mês. "Isto sem falar dos milhares de famílias trabalhadoras que, após pagar as suas despesas com casa, créditos, saúde e educação ficam com muito menos do que 550 euros para passar o mês", referiu.

Perante esta situação, "temos um Presidente do Governo que enfia a cabeça na areia afirmando que ninguém na Madeira recebe menos de 550 euros e uma Segurança Social que comunga com esta narrativa e preocupa-se mais com as estatísticas do que com as Pessoas!", reforçou.

"Prova disso é que apenas este ano, em 2023, avançou o primeiro estudo real sobre o fenómeno da Pobreza na Madeira, tendo-se «empurrado com a barriga» uma problemática de décadas: se não se conhece a verdadeira situação das famílias, como pode a Segurança Social afirmar que há cada vez menos pessoas em situação de carência na Madeira?", indagou.

"E se por um lado não conhecem a realidade, por outro, aumentam a burocracia para os apoios da Segurança Social, como é o exemplo do complemento regional para os idosos, mas tantos outros exemplos podem ser dados", reforçou.

Para o JPP é inadmissível que os idosos para terem direito ao complemento, tenham de tirar o documento da internet, imprimir, preencher e entregar num balcão da Segurança Social: "como pode um idoso que nem sabe utilizar um computador, fazer este pedido? Com um exemplo temos a prova de que as estatísticas da Segurança Social não representam a verdadeira realidade de carência económica por que passam milhares de famílias e isto é, no mínimo, vergonhoso".

Para Lina Pereira, "numa governação PSD com mais de 40 anos, onde foi criado um modelo de desenvolvimento social cujo fruto é sermos a Região do Pais com maior taxa de risco de pobreza e exclusão social e onde o custo de vida é o mais elevado do País, como pode Miguel Albuquerque e o PSD manter-se na dianteira dos destinos da Região?", concluiu.

Redação

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