O SANAS Madeira vai voltar a recorrer a cidadãos da América do Sul para reforçar com 20 elementos o dispositivo de nadadores-salvadores para esta época balnear na Região.
Atualmente, estão a receber formação 16 novos elementos nacionais, que vão juntar-se ao corpo de nadadores-salvadores que já integram o SANAS, mas a quantidade continua a ser insuficiente, daí a necessidade de repetir experiências anteriores de atrair estrangeiros.
O "salário líquido" pago a esses estrangeiros será o mesmo que recebem os portugueses (mais do "dobro do salário mínimo"), mas o SANAS assume a despesa do transporte aéreo do continente para a Madeira e o alojamento destes cidadãos na Região, durante o período da época balnear. Só a viagem internacional fica por conta dos candidatos, explicou hoje Frederico Resende, presidente do SANAS, no final da celebração de um contrato-programa com a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil que vai permitir à instituição receber uma ajuda financeira de 68 mil euros para reforçar o orçamento da instituição de socorro, especialmente nas áreas da "formação" e das despesas do quotidiano.
A ajuda não é nova, repete-se desde 2016, e apoia, por exemplo, com as despesas da formação precisamente dos candidatos a nadadores-salvadores.
Alberto Pita