O caudal das ribeiras do Funchal aumentou consideravelmente para níveis invulgares após a chuva desta manhã.

O JM percorreu alguns pontos onde recebemos alertas de ribeiras cheias.

Estivemos junto ao campo do Andorinha, local em que a ribeira foi recentemente canalizada. As águas correm livres, mas a uma velocidade estonteante, como mostram as imagens.

Aparentemente, os açudes construídos a montante, depois do 20 de fevereiro, ajudaram a reter material sólido de maiores dimensões, como troncos e pedras.

Ainda na ribeira que desagua em São João, no troço entre o centro de Saúde de Santo António e a rotunda da Universidade é igualmente visível a fúrias das águas que descem da montanha, mas dentro dos limites das muralhas.

Ainda nas zonas altas, em São Roque, um ribeiro ameaçava transbordar. Trata-se de uma pequena linha de água nas imediações do supermercado que fica no centro da freguesia. Ali, pouco depois das 8 horas da manhã, as águas corriam num estrangulado espaço, no mesmo local em que a 20 de Fevereiro de 2010, as águas arrastaram um morador.

Cá em baixo, em pleno centro da cidade, a Ribeira de Santa Luzia também mostrava um grande caudal com as águas a descerem a grande velocidade em direção ao mar, mas sempre dentro dos limites das muralhas.

As pontes que atravessam as ribeiras do Funchal são hoje miradouros muito procurado por transeuntes que por ali se demoram a fazer fotografias e vídeos. Em alguns locais, os carros abrandam também com o objetivo de fazer fotografias ou vídeos.

Miguel Silva