O Programa de Rastreio do Cancro da Mama está a decorrer até setembro, na Unidade Móvel posicionada em Santa Cruz, sendo dirigido a utentes residentes nas freguesias de Santa Cruz, Gaula e Santo António da Serra. Apesar do ciberataque, o SESARAM destaca que foram realizados 300 exames, no âmbito do rastreio, na Região.

Entretanto, de acordo com comunicado do SESARAM, na Unidade Fixa, localizada no Centro Dr. Agostinho Cardoso, no Funchal, decorrem os rastreios às utentes residentes na freguesia do Caniço até setembro, seguindo-se, em outubro e novembro, a freguesia da Camacha.

A par dos rastreios às utentes destas freguesias do concelho de Santa Cruz, na Unidade fixa, seguir-se-ão os rastreios às utentes residentes na freguesia de São Gonçalo e de Santa Maria Maior ainda este ano, adianta a mesma fonte.

Devido à situação de exceção causada pelo ciberataque ao SESARAM, neste momento as utentes estão a ser convocadas via contacto telefónico. Em caso de necessidade de contacto para assuntos relacionados com este rastreio, as utentes deverão privilegiar o número 291 149 020.

No mesmo comunicado é salientado o esforço das equipas em dar continuidade a este rastreio.

"Mesmo com os constrangimentos causados pelo ataque informático de que o SESARAM EPERAM foi vítima, neste período foram realizados cerca de 300 rastreios ao cancro da mama nestas Unidades", revela o Serviço Regional de Saúde.

Decorre, atualmente, a 9.ª volta do rastreio, iniciada a 10 de julho de 2023 e prevista terminar em meados de 2025.

Refira-se que o rastreio é gratuito e destina-se a mulheres com idade igual ou superior a 45 anos e igual ou inferior a 74 anos, que não apresentam sintomas, e é realizado de dois em dois anos.

O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, acompanhado dos dirigentes da Saúde, visitou esta manhã a Unidade móvel do rastreio do Cancro da Mama em Santa Cruz.

Iolanda Chaves