O Rastreio do Cancro do Cólon e Reto (RCCR), processo de deteção precoce de neoplasias e lesões pré-cancerígenas em pessoas assintomáticas, com idade compreendida entre os 50 e os 74 anos, sem história anterior de cancro ou lesões pré-cancerígenas, foi desenvolvido, até 2023, numa base oportunística na Madeira, transitando para um rastreio de base populacional em 2024.

“Esta transição no que respeita à substituição de uma abordagem oportunística por uma de base populacional está em alinhamento com os objetivos do Plano Regional de Saúde 2021-2030 e pretende potenciar o diagnóstico precoce, aumentar o sucesso e o custo-efetividade do tratamento destas doenças oncológicas, reduzindo a mortalidade e melhorando a qualidade de vida da população da RAM”, referiu um comunicado da Direção Regional da Saúde.

“Com a coordenação estratégica da DRS desde 2018, foram envidados esforços para a criação do Centro de Rastreios da RAM, estrutura integrante do Serviço de Saúde da RAM (SESARAM, EPERAM), com o objetivo de promover a implementação dos rastreios de base populacional na Região, designadamente os Rastreios Oncológicos, aos quais se associaram, no que respeita a dinâmicas funcionais e organizativas, os Rastreios Visual Infantil e da Retinopatia Diabética. O RCCR, além de divulgado publicamente em vários momentos desde 2022, teve uma fase de piloto em 2023, sendo iniciado em pleno a partir de 2024, no SESARAM, EPERAM.

“O processo de implementação tem coordenação executiva e técnica no SESARAM, EPERAM, que procedeu à elaboração dos competentes manuais de procedimentos e comunicações internas”, refere a mesma fonte, que conclui indicando que a informação específica sobre o RCCR “é disponibilizada pelo Centro de Rastreios da RAM, além de estar patente nos sites institucionais da DRS e do SESARAM, EPERAM.”