"O Partido Trabalhista Português, expressa a sua profunda preocupação, pela aposta em políticas e em modelos jardinistas, anacrónicos e que na atualidade, provaram ser ineficientes e inúteis", começa por notar o coordenador de Saúde do PTP, Edgar Marques Silva.
"A passagem que foi concluída, das Políticas Públicas Integradas e Longevidade para a saúde, uma alteração orgânica, para compor o ramalhete, e acertar tachos, com licenciaturas, o foco nos idosos, na sua saúde e na intervenção em rede do social, relegado para planos inferiores. E quando falamos em planos inferiores, estas correções plasmadas no Decreto Regulamentar Regional n.º 5 /2023/M de 13 de Fevereiro, que vem na sequência do Decreto Regulamentar - n.º 1/2023/M, de 6 de Janeiro, um processo, que retira á SRIS, as políticas ligadas aos idosos, e a entrega á SRS, tomando outro nome, mas o pior disto tudo, é que Miguel Albuquerque, volta a concentrar na saúde as políticas sociais, em particular a dos idosos", justifica.
"Se perdessem tempo, com alterações orgânicas, no sentido de se refundar todo o SRS/RAM, talvez o resultado, prático, destas políticas, seria um maior apoio da saúde, nos domicílios, prevenindo-se as altas problemáticas nos hospitais, com a eventual implementação do "SESARAM DOMICÍLIOS", em rede com o social focado e priorizando, em vez da institucionalização em lares, o retorno dos nossos idosos ao seu habitat habitual e familiar".
O partido acusa, ademais, o Governo Regional de governar de forma "anacrónica".
"Temos um atual Governo Regional, "Miguelista" que na prática, saudoso, do "Jardinismo", governa de forma anacrónica, copiando modelos do passado, que provaram ser inúteis, e os fatos atuais, à vista de todos, para o provar, estão presentes, como o número de idosos institucionalizados e a crescente altas problemáticas, onde a saúde e o social, nunca poderão ser dissociados, mas trabalhar em rede e em equipa, até inclusive com o poder local: a refundar o SRS/RAM, obriga-o a descer aos municípios e a uma revisão alargada da sua orgânica. É deveras preocupante, estes atos de regressão nas políticas dos idosos, onde a longevidade, se vive sem qualidade e em sofrimento emocional e físico, o que demonstra um governo, sem ideias, nem criatividade".
"A aposta, continuada na institucionalização, é errada, e aparentemente mostra, mais a preocupação em garantir viabilidade e sustentabilidade económica a determinados lares e a certas IPSSs, sempre sustentadas por políticas focadas na intervenção de privados, o que demonstra, apenas a incompetência e a falta de saber fazer e governar deste Governo Regional", finaliza.