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PS diz que limpeza dos terrenos dos Marmeleiros “nada tem de inovador”

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
28 Agosto 2025
12:32

A limpeza dos terrenos dos Marmeleiros, no ponto de vista do grupo parlamentar do PS, “nada tem de inovador”, pelo contrário, “prova o fracasso do Governo na gestão florestal”.

Em comunicado, a deputada Sílvia Silva expõe a sua perceção. “O projeto de limpeza dos terrenos anexos ao Hospital dois Marmeleiros, ontem apresentado como inovador pela secretária regional da Saúde e Proteção Civil, não tem nada de inovador. É, sim, uma prova do fracasso do Governo Regional em matéria de gestão florestal”, lê-se.

“Depois de anos sucessivos a gastar dinheiros públicos na limpeza dos mesmos terrenos, inovador seria obter resultados visíveis depois do investimento, com árvores vivas depois de passado um ano das plantações, com a ocupação do solo por culturas produtivas e rentáveis, em vez de o deixar sistematicamente ao abandono para voltar a crescer mato, ou até um parque de estacionamento gratuito, adaptado aos desafios ambientais e climáticos, com baixa impermeabilização e com árvores para manter o espaço fresco e resiliente, respondendo a uma necessidade das pessoas que visitam os seus familiares naquela unidade de saúde”, acrescenta a parlamentar.

Referindo-se à visita de Micaela Freitas, secretária regional de Saúde e Proteção Civil, a socialista constata, ainda, que o projeto de silvicultura mencionado “já foi anunciado e pago várias vezes desde 2018”.

“Se o Governo Regional, em mais de meia dúzia de anos de investimento avultado, não consegue obter bons resultados de reflorestação em cerca de cinco hectares, facilmente acessíveis e infraestruturados, como estará a restante superfície florestal da Região?”, questiona a deputada do PS.

Por outro lado, se, apesar dos investimentos, “o Governo Regional não tem exemplos viáveis de gestão florestal para mostrar”, a parlamentar pergunta “como conseguirá incentivar os proprietários privados a se envolverem na gestão ativa da floresta e a tomarem parte neste serviço público de manter o território mais resiliente aos incêndios, sobretudo se lhes é negada uma série de atividades que poderiam praticar para rentabilizar os seus terrenos”. “Não seria tão mais fácil e útil envolver a população? Integrar as suas atividades? Garantir ao mesmo tempo mais oportunidades de emprego?”, indaga Sílvia Silva, voltando a sugerir, por exemplo, a abertura ao pastoreio ou a concessão da exploração do terreno, de modo a produzir alimentos, nomeadamente para fornecer o hospital.

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