O presidente da Câmara Municipal do Funchal e o vereador do Urbanismo chamaram, hoje, a comunicação social à Autarquia para esclarecerem, uma vez mais, todas as dúvidas que existem em torno do projeto para a Praia Formosa.
João Rodrigues começou por referir que em julho e agosto, num período de 20 dias seguidos (a apanhar os dois meses por causa das férias de muitos), os munícipes poderão ir à Câmara dizer aquilo que desejavam vir surgir no parque urbano da praia Formosa, que será composto por uma área de 38 mil m2, mais que a área do Parque de Santa Catarina. A data em que a Unidade de Execução será posta em discussão pública será, posteriormente anunciada, mas o vereador do Urbanismo apelou a toda a população para que participe, deixe ideias.
Pedro Calado, por seu lado, disse não compreender todo o burburinho que tem existido em torno do que está programado para a zona da praia Formosa. Há quem insista que os madeirenses vão deixar de ter acesso à praia. O autarca recusa essa ideia e foi, hoje, em conjunto com João Rodrigues, ao pormenor.
Assim, explicou que na praia formosa há uma área de 111 mil m2 privada. Dessa área, a Autarquia exigiu uma parte que seria pública e que permitisse o acesso à praia Formosa. A área pública, que será maioritariamente ajardinada e com 3 ou 4 espaços de apoio (bares ou restaurantes), terá 38 mil m2 com uma largura de 80 metros (numa das zonas). Ou seja, entre o edifício privado, e a promenade, que será também toda reabilitada à conta dos privados, vão 80 metros. Depois, há o calhau e o mar, que serão acessíveis a todos. O projeto contempla, além dos edifícios privados, que são três (um deles uma unidade hoteleira), quatro espaços de estacionamentos cobertos. O que corresponderá a 600 ou 650 lugares rotativos e pagos mas acessíveis a qualquer pessoa. Um desses parques de estacionamento, se tudo correr bem, deverá ficar concluído já no próximo verão. Pedro Calado espera que, até o final do último trimeste deste ano, os privados possam apresentar os seus projetos para licenciamento e as obras terão logo início. Deverão ficar todas prontas até o final de 2025.
Carla Ribeiro