A secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada, visitou esta manhã a Torre de Vigilância do Cabo Girão, para se inteirar das ações de vigilância aos incêndios florestais que decorrem em todo o território da Região Autónoma da Madeira.
Na ocasião, a governante realçou que o Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios tem sido eficiente e eficaz e prova disso é a redução acentuada do número de ignições e da área ardida.
"Sempre que o tempo aquece e que as condições meteorológicas estão propícias à propagação de incêndios, o Governo Regional reativa a vigilância fixa e móvel durante 24 horas por dia", afirmou hoje Susana Prada durante a visita à torre de vigilância do Cabo Girão.
Número de ignições e área ardida têm diminuído
Em 2012, conforme números revelados por Susana Prada, aconteceram 232 ignições, ao passo que no ano de 2021 o valor ascendeu a 44.
Isto já apesar de em 2022 terem sido registados 48 ignições de incêndios florestais.
Todavia, olhando ao quadro geral, a tendência é de diminuição, pese embora algumas oscilações. "São valores substancialmente diferentes", reiterou.
"Em 2006, arderam 3.332 hectares e em 2007 foram 1.483 hectares. Em 2008, foram 476 hectares e em 2009 arderam 288 hectares", continuou a secretária na sua explanação.
Em suma: "De 2017 até 2022, tem sido consecutivamente a diminuir o número de ignições verificadas por ano. Além disso, a área ardida, também, nos últimos seis anos, tem vindo, consecutivamente, a diminuir, tendo atingido nos últimos dois anos o valor mais baixo de sempre", corroborou a governante.
Romina Barreto