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Pedro Calado começou hoje a ser interrogado 14 dias após a sua detenção

Data de publicação
06 Fevereiro 2024
11:56

O interrogatório ao ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, teve hoje início às 10:30, segundo fonte judicial.

À chegada ao Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), no Campus de Justiça, em Lisboa, Paulo Sá e Cunha disse que o interrogatório ao seu cliente iria “finalmente” começar, depois de 14 dias de detenção, prevendo que acabe ainda durante o dia de hoje ou na quarta-feira de manhã.

Referindo-se ao dia de segunda-feira, o advogado referiu que a defesa abandonou os trabalhos cerca das 21:00 porque esteve a tratar de procedimentos habituais.

“Estivemos a incorporar nos autos documentos, numerar documentos, rever atas. O processo penal é muito formal, e é uma garantia também e importante para as fases seguintes [do processo]”, referiu Sá e Cunha.

Paulo Sá e Cunha espera que até ao final da semana sejam conhecidas as medidas de coação, lembrando que para a semana acontece o Carnaval e férias.

Quanto a Pedro Calado, o advogado adiantou que está com “uma expectativa muito otimista para o primeiro interrogatório” e que irá explicar os factos pelos quais está indiciado.

“Primeiro vai explicar os factos. Depois, saber se esses factos correspondem a crime é uma coisa e saber se os crimes que aqui estão, estão corretos, é outra coisa. Vai explicar os factos, os crimes são para os advogados. Espero que se resolva rapidamente”, salientou.

Paulo Sá e Cunha espera também que, por a detenção dos suspeitos neste caso “ser longa”, já vai em 14 dias, “ninguém se sinta obrigado a aplicar medidas privativas da liberdade”.

“O sistema, essa unidade inorgânica, às vezes tem de se autojustificar e, por isso, apesar de ser uma situação muitíssimo penosa esta de alguém estar privada da liberdade, até aqui, as defesas têm estado a trabalhar no interesse dos seus constituintes”, explicou.

Para o advogado trata-se de “um preço caro de se ver privado da liberdade durante todos estes dias, mas tem como contrapartida uma efetividade do trabalho das defesas”.

“Não é tempo perdido, preferia que estivessem a aguardar as diligencias em liberdade e não vejo razão nenhum para não estarem”, frisou Sá e Cunha.

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