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Pão-Por-Deus da Casa do Povo de São Roque do Faial 'ignora' Câmara de Santana

JM-Madeira

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Data de publicação
30 Outubro 2023
18:03

A Casa do Povo de São Roque do Faial, através do seu Grupo Recreativo, vai comemorar dia de Todos os Santos, também conhecido por Dia do Pão-Por-Deus, nesta quarta-feira, 1 de novembro. E a iniciativa não vai passar pela Câmara Municipal de Santana.

Em comunicado, a Casa do Povo de São Roque do Faial realçou "que há dois anos o grupo foi também até Santana, onde foi recebido nos Paços do Concelho, tendo entregue o Pão-por-Deus ao Vereador Gabriel Faria". Acontece que "no ano passado, a Câmara não se mostrou disponível para nos receber, pelo que este ano optamos por fazer a atividade só em São Roque do Faial".

Na próxima quarta-feira, durante a missa das 09h00, na Igreja Paroquial, mais concretamente no momento do ofertório, o respetivo grupo irá fazer uma romagem, ao Pároco de São Roque do Faial, Padre Abraão Maria Marcos, onde serão entregues produtos da época: castanhas, nozes, figos, peros, entre outros frutos, ao som de música e letra feita para assinalar essa ocasião.

Pelas10h15 o mesmo grupo passará pela Casa do Povo, onde irá entregar o Pão-por-Deus ao respetivo presidente, sempre ao som de música e cantares próprios daquele dia. Em seguida o grupo vai até à sede da Junta de Freguesia de São Roque do Faial onde também entrega o Pão-por-Deus ao Presidente da Junta. Esta atividade termina na sede da Junta de Freguesia, com um lanche - convívio oferecido pela Junta de Freguesia de São Roque do Faial, aos participantes naquele evento.

"A Casa do Povo pretende com este tipo de iniciativas manter vivas as tradições desta freguesia e ir incutindo nos mais novos a importância deste tipo de costumes e tradições. De realçar o peso cultural que estas tradições ainda têm na vivência do nosso povo, de um modo mais acentuado nas pessoas mais idosas. Embora atualmente, o nível de vida tenha melhorado, nunca é de mais recordar os tempos onde as pessoas trocavam os seus bens pelo facto de não terem poder de compra. Ainda se vê, por esta altura, os vizinhos a oferecerem uns aos outros um pouco daquilo que têm", lê-se na nota.

Redação

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