O PAN -Madeira, considera que o ataque informático ao SESARAM, ocorrido em 7 de agosto, tem vido a revelar-se um problema mais complexo e abrangente do que se julgava e até daquilo que os próprios serviços inicialmente anunciaram.
No entender do PAN, "este ataque está a provocar que não se consiga aceder aos registos clínicos informatizados dos utentes a diversos níveis, como sejam nas consultas, nos exames complementares de diagnóstico, nas intervenções cirúrgicas e até na prescrição de medicação a doentes pela farmácia hospitalar, obrigando a que dezenas de atos médicos estejam a ser adiados".
"Temos na prática um regredir do funcionamento do nosso sistema de saúde de 20 anos.
Esta situação está a pôr em causa a saúde na Região, com milhares de utentes a ficarem privados de ter uma assistência segura, estando neste momento o serviço regional de saúde e prestar serviços mínimos, algo que é inaceitável e de um risco que ainda nem está avaliado. Este ataque veio pôr a descoberto, um sistema informático de um sector essencial, como sendo altamente vulnerável, o que demonstra uma grande irresponsabilidade por parte dos serviços que tutelam esta área na RAM", é desenvolvido.
Falha também é do SESARAM, considera PAN
"Face a este grave problema que põe em causa de forma real e ainda de dimensão indefinida a saúde da população madeirense e porto-santense, urge encontrar uma solução eficaz que garanta a segurança, principalmente de todas as intervenções clínicas, bem como, encontrar os responsáveis políticos por este facto.
O PAN - Madeira, considera que a administração do SESARAM, tem o dever de garantir esta segurança a toda a população, não se refugiando que se trata de um caso judicial, para não esclarecer e tranquilizar a população. Assim como deverá retirar as devidas consequências políticas desta atroz falha, que não poderá ser imputada, única e exclusivamente a quem a praticou", é transmitido.